S�O PAULO, 5 de maio de 2009 - A ind�stria nacional cresceu (0,7%) timidamente em mar�o, revelando alguma melhora na trajet�ria em rela��o ao mesmo m�s do ano passado (- 16,8% em fevereiro para -10% em mar�o), entretanto, os dados s�o ruins se considerar que no primeiro trimestre deste ano, a produ��o industrial sofreu retra��o de 14,7% - a pior queda desde o primeiro trimestre de 1991, quando o indicador despencou 15,2%. Para In�s Filipa Marques Pereira, economista da Arkhe Corretora, embora dentro das expectativas do mercado, o resultado mostra uma atividade produtiva operando sem uniformidade, com uma parte mostrando recupera��o, caso do setor automotivo e impacto positivo sobre toda a cadeia que o alimenta. "Por�m, algumas atividades ainda sofrem com o arrefecimento econ�mico, principalmente os setores ligados � produ��o de bens de capital, refletindo um menor n�vel de investimentos", disse. Para os analistas do Banco Santander, o resultado da Pesquisa Industrial Mensal apresentada nesta manh� pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), indica que a recupera��o marginal da demanda externa (vis�vel nos dados de exporta��o) e a redu��o do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) de autom�veis foram a principal causa do resultado de mar�o. "Indicadores da produ��o industrial de abril, divulgados ontem, apontam para a continuidade do aumento do volume produzido, ainda que este volume continue a ser muito inferior ao verificado nos meses anteriores � crise internacional", afirmam em relat�rio. O primeiro destes indicadores � o PMI Santander Brasil do Setor Industrial revela varia��o positiva de 44,8 pontos em abril - ainda abaixo da marca dos 50 pontos e o que sinaliza contra��o da atividade, mas bem melhor que os valores verificados nos dois meses anteriores (41,6 e 42,2 em fevereiro e mar�o, respectivamente). O segundo � a Sondagem Conjuntural da Ind�stria da Funda��o Get�lio Vargas (FGV) que aponta uma melhora da confian�a do empres�rio industrial (que passou de 77,8 para 84,6, em termos dessazonalizados), e, conseq�entemente aumento da inten��o de produ��o, cujo �ndice atingiu o maior valor desde novembro. In�s destaca que com uma base de compara��o alta em 2008 e o desaquecimento da economia, as taxas mensais ainda dever�o mostrar taxas negativas, enquanto nos dados com ajuste sazonal a ind�stria deve mostrar recupera��o moderada. J� a equipe do Santander, acredita que a recupera��o da atividade continua na margem, mas em ritmo lento, pode provocar uma queda de 4% na produ��o industrial em 2009 frente ao ano passado. (Vanessa Stecanella - InvestNews)
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