Divulgado relatório trimestral da PDG (PDGR3)

O desempenho da PDG (BOV:PDGR3) em seu último trimestre não foi o ideal esperado, tanto pela empresa, quanto pelos analistas. Todavia, a companhia do setor imobiliário conseguiu atenuar seus números negativos, que ao final do ano passado estavam contados a R$1,79 bilhão.

Tudo indica que a companhia está tentando colocar em prática o novo plano de negócios apresentado em março. Este plano já considera a restruturação da companhia como um processo paulatino até o alcance dos níveis favoráveis de balanço financeiro, baseado em uma estrutura mais enxuta e voltada principalmente à rentabilidade.

Segundo relatório divulgado pela PDG, já foi realizada a entrega de aproximados 50% das obras com estimativa de término para este ano, mais de 12 mil obras já foram finalizadas.

Acompanhe os destaques do balanço 1T13 da PDG:

Prejuízo líquido de R$73,8 milhões, caracterizando uma forte reversão de quadro financeiro se comparado ao período equivalente do ano passado que lucrou R$32,5 milhões. Entretanto, vale lembrar que em seu 4T12 a empresa registrou prejuízo recorde de R$1,79 bilhão.
Queda de 24% para o EBITDA se comparado ao 1T12. Existindo um recuo na margem anual de 12,2% para 10,4%. EBITDA: taxa de lucro ante juros, impostos, depreciação e amortização.
Receita líquida registrou queda de 9%, em comparação anual. O montante assinado foi de R$1,35 bilhão.
Números de operação: lançamentos de R$388 milhões e vendas líquidas de R$881 milhões, sendo que 72% destas foram operadas com venda de estoque.
Valor de mercado total do estoque, de janeiro a março, R$5,245 bilhões, correspondentes a 17.732 unidades. Isto é se 12.241 unidades já foram finalizadas (aprox. 50%), R$830 milhões deste total já foram concluídos.
Encerrou balanço com R$1,84 bilhão em caixa, com dívida líquida de R$6,14 bilhões. Com amortização de 23% do endividamento do primeiro trimestre, sendo o restante rolado.

Os papéis da PGD variaram favoravelmente a +3,64%. Estando cotados a R$2,28 a unidade, às 14h49.