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Pela segunda sessão consecutiva, a bolsa brasileira encerrou em terreno negativo. O comportamento dos principais índices de Wall Street e a desvalorização das commodities, mais uma vez, influenciaram o desempenho. Ao final dos negócios, o Ibovespa registrou queda de 0,74%, aos 60.046 pontos. O giro financeiro da bolsa ficou em R$ 5,03 bilhões.

"Hoje os principais mercados acionários mundiais ainda passaram por um processo de ajuste. Aqui, o que influenciou também foi a queda generalizada das commodities, que acabou pesando sobre o Ibovespa", afirma Pedro Galdi, analista de investimento da SLW Corretora, ressaltando que mesmo com esta queda na sessão, o principal índice terminou acima dos 60 mil pontos. "Agora temos que esperar os dados de amanhã, para ver se a bolsa vai manter este patamar", completou.

As ações preferenciais da Vale terminaram a sessão em declínio de 1,12%, vendidas a R$ 36,15. Enquanto isso, as preferenciais da Gerdau perderam 1,28%, para R$ 23,75, e as preferenciais da Usiminas desvalorizaram 0,61%, cotadas a R$ 46,61.

Por sua vez, os papéis preferenciais da Petrobras marcaram contração de 1,34%, negociados a R$ 33,80. Os preços acompanharam o comportamento do petróleo no mercado internacional. O barril de petróleo do tipo WTI, com vencimento em novembro, caiu 4,4%, cotado a US$ 65,91 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, sigla em inglês).

Já a ação ordinária da Embraer encerrou entre os destaques negativos do Ibovespa, com decréscimo de 2,43%, negociada a R$ 10,80. A companhia informou hoje que planeja realizar uma oferta de títulos de dívida com vencimento em 2020 no mercado de capitais global por meio de sua subsidiária integral Embraer Overseas Limited.

Na direção contrária, os papéis preferenciais da Net (+1,96%) ficaram no meio das maiores altas do principal índice acionário brasileiro. Ontem, a empresa anunciou uma alteração no prazo de vencimento das debêntures da 6ª emissão por mais 18 meses, para 1º de junho de 2015. A dívida foi estabelecida pela empresa em 18 de dezembro de 2006.

Nos Estados Unidos, o clima de cautela dos agentes foi motivado por um indicador do setor imobiliário. As vendas de imóveis usados no país recuaram 2,7% em agosto deste ano, ante o mês anterior, com ajustes sazonais. O volume de casas vendidas somou 5,10 milhões de unidades no período.

No entanto, o indicador que avalia os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos trouxe ânimo na abertura dos negócios. O índice recuou 21 mil na semana encerrada dia 19 de setembro, já com ajustes sazonais. O número de solicitações passou de 551 mil pedidos (dado revisado), para 530 mil solicitações no período em análise. A expectativa era de 546 mil.

(Déborah Costa - Agência IN)