As receitas totais do banco alcançaram R$ 2,48 bilhões, em linha
com o trimestre anterior e aumento de 13,5% sobre o mesmo período
de 2019 (R$ 2,19 bilhões).
Outras informações do balanço
No terceiro trimestre do ano os ativos sob gestão do BTG
atingiram R$ 329,3 bilhões, alta de 29% em um ano e de 8% ante o
trimestre anterior, já mostrando crescimento de sua plataforma
digital, diante de uma ofensiva no período que envolveu
aquisições.
A linha de crédito corporativo registrou receita de R$ 425
milhões no terceiro trimestre do ano, alta de 106% em um ano e de
40% ante o visto no primeiro trimestre, melhor trimestre da
história do banco.
No período, o negócio de crédito voltado às pequenas e médias
empresas (PMEs), por meio de antecipação de recebíveis via
plataforma digital, atingiu um portfólio de R$ 5,8 bilhões. A
carteira de crédito corporativo foi a R$ 68,29 bilhões no período,
alta de 74% em um ano e de 19,4% ante o visto no segundo
trimestre.
“Estamos muito orgulhosos com o resultado apresentado em todas
as linhas de negócio, principalmente nas franquias de cliente, com
recorde de captações e chegando a mais de R$ 550 bilhões em ativos
sob gestão e custódia. Além disso, em linha com nossa estratégia de
manter a robustez do nosso balanço, obtivemos os melhores índices
de capitalização e liquidez da indústria. Continuamos a cumprir o
nosso papel de apoiar a economia com a concessão de crédito para
clientes atuando em diversos setores de atividade, mantendo a alta
qualidade do nosso portfólio”, afirmou, em nota enviada à imprensa,
o presidente do banco, Roberto Sallouti.
O patrimônio líquido do BTG no período findo em setembro foi a
R$ 26,049 bilhões, expansão de 25,1% na relação anual e de 16% em
relação aos três meses prévios. O índice de Basileia no terceiro
trimestre foi de 17,5%, ante 15,1% um ano antes e de 19,6% em junho
deste ano.
Já a linha de ativos totais do banco foi a R$ 253,2 bilhões,
avanço de 50,7% ante o visto no mesmo intervalo do ano anterior.
Ante o segundo trimestre do ano o aumento foi de 9%.
Plataforma digital
Mesmo ainda não abrindo os números de sua plataforma digital, o
BTG Pactual já mostrou em seu demonstrativo financeiro que começou
a colher os frutos do crescimento da plataforma, após uma ofensiva
que incluiu aquisições e lançamento de serviços bancários.
No documento que acompanha o seu demonstrativo financeiro, o BTG
aponta que na gestão de recursos de terceiros e em fortunas houve
captação recorde no acumulado do ano atingindo R$ 81,1 bilhões.
Desse valor, os ativos sob gestão total de ambas as franquias
chegaram em R$ 550,8 bilhões no trimestre. Em gestão de terceiros
somou no final de setembro R$ 329,3 bilhões, aumento de 8,3% em
relação ao segundo trimestre. Em gestão de fortunas encerrou o
período em R$ 221,5 bilhões, avanço de 14,6% em comparação ao
trimestre anterior.
O BTG frisa que lançou em setembro os serviços bancários à sua
plataforma, com o objetivo de torná-la completa. “Até o momento, os
serviços bancários são oferecidos apenas aos clientes da nossa
plataforma de investimento e planejamos atrair novos clientes a
partir do primeiro trimestre de 2021”, segundo a instituição
financeira.
Como evento subsequente ao trimestre, o BTG Pactual anunciou, em
outubro, a compra da corretora Necton Investimentos, pelo valor de
R$ 348 milhões.