A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou, que “não existe conciliação para questão técnica”, ao comentar a possibilidade de exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas.

Ela não considera que o parecer favorável da Advocacia-Geral da União (AGU), emitido ontem, mudará o cenário. Em audiência na Comissão de Meio Ambiente do Senado (CMA), Marina refutou a possibilidade de haver influência política nas decisões do Ibama.

“Eu não posso colocar numa rodada de conciliação a Anvisa para decidir por decisão política, administrativa, o que for, se um remédio é tóxico. É mesma coisa com as decisões do Ibama. Um governo que não é negacionista encaminha projetos sensíveis para estudo”, disse.

Ela relembrou, ainda, que a recusa do licenciamento para exploração de petróleo na margem equatorial foi feita com base em parecer de 11 técnicos do Ibama que “julgou insuficientes as propostas de mitigação apresentadas pela Petrobras ou mesmo os cuidados e a base técnica para evitar desastres, caso se tenha uma situação de perda de controle”.

Também na audiência, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou que houve inconsistências nos estudos apresentados pela Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) e que a avaliação ambiental serviria para ajudar a reduzir as dúvidas sobre eles. “O Ibama vai continuar fazendo o seu trabalho técnico”, disse.

Informações BDM
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