Viveo (VVEO3): lucro líquido ajustado de R$ 54,3 milhões no 2T22, recuo de 30,5%
August 10 2022 - 4:31PM
Newspaper
A Viveo registrou lucro líquido
ajustado de R$ 54,3 milhões no segundo trimestre de 2022
(2T22), um recuo de 30,5% frente ao mesmo período de 2021, informou
a companhia.
“Apesar do crescimento do Ebitda, o lucro líquido foi impactado
negativamente por maiores despesas financeiras líquidas no valor de
R$ 69,1 milhões”, explica a empresa.
A receita líquida totalizou R$ 1.946,2 milhões,
crescimento 32,9% em relação ao 2T21. O crescimento orgânico da
Receita Líquida entre os períodos foi de 10,9%.
O crescimento orgânico foi impactado pelo efeito da COVID-19,
que gerou maior receita em 2021 nas vendas de EPIS, testes COVID-19
e outros itens relacionados ao combate e tratamento do vírus, com
destaque para venda de anestésicos no 2T21. Os canais mais
impactados foram de Laboratórios e Vacinas e Varejo.
O ebitda – lucro antes de juros,
impostos, depreciação e amortização – ajustado totalizou R$
176,1 milhões no 2T22, um crescimento de 52,2% em relação ao 2T21,
refletindo a melhoria da margem bruta, as aquisições com margem
acima da média do portfólio e o início da captura das sinergias. A
margem Ebitda ajustada atingiu 9% entre abril e junho, alta de 1,1
p.p. frente a margem registrada em 2T21.
As despesas com vendas no trimestre somaram R$ 61,6 milhões,
aumento de 38,7% em relação ao 2T21. Esse desempenho é explicado
basicamente pelas aquisições realizadas nos últimos 12 meses e pelo
incremento das vendas.
As despesas gerais e administrativas no
trimestre totalizaram R$ 198,3 milhões na linha de Despesas
Gerais e Administrativas, aumento de 200,9% em relação ao 2T21.
O lucro bruto ajustado atingiu a cifra de R$ 324 milhões no
segundo trimestre de 2022, um aumento de 47,9% na comparação com
igual etapa de 2021. A margem bruta ajustada foi de 16,7% no 2T22,
alta de 1,7 p.p. frente a margem do 2T21.
Todos os canais tiveram incremento de margem e podemos destacar
as empresas adquiridas possuem margens mais elevadas em relação à
média do portfólio; canal de hospitais e clínicas com maiores
vendas na modalidade OL (operações logísticas); melhora nas margens
dos produtos fabricados, especialmente no canal de varejo, em
função de reajuste de preços; crescimento do canal de serviços,
canal hoje com as melhores margens da Companhia; e início da
captura das sinergias das empresas adquiridas.
O Resultado Financeiro Líquido da Companhia no 2T22 foi uma
despesa em R$ 75,9 milhões, R$ 69,1 milhões maior em relação ao
2T21.
Esse resultado é explicado principalmente por R$ 47,9 milhões de
despesas financeiras adicionais, em função do maior volume de
empréstimos e aumento do CDI no período; despesa líquida de R$ 9,5
milhões de variação cambial e derivativos (sem efeito caixa) em
função dos empréstimos swapados, R$ 6,3 milhões em função de IOF e
atualização monetária das parcelas retidas da aquisição da PFS; e
R$ 24 milhões de receita de atualização de juros de processos do
DIFAL que ocorreu em 2021 e não se repetiu em 2022; parcialmente
compensado pelas maiores receitas financeiras no valor de R$ 23,9
milhões, em função do aumento do CDI, mesmo com saldo médio menor
de caixa (R$ 821,9 milhões no 2T22 vs R$ 1.201,3 milhão no 2T21) em
função da aquisição da Profarma Specialty (PFS) e outras
aquisições.
Em 30 de junho de 2022, o endividamento bruto da Companhia,
considerando derivativos, era de R$ 1.999,2 milhões, menor em R$
132,0 milhões do que o saldo apurado em 31 de dezembro de 2021.
Assim, no encerramento do 2T22, a Viveo apresentava dívida líquida
de R$ 1.267,5 milhões, comparado à posição de caixa líquido de R$
72,5 milhões no encerramento do exercício de 2021.
No decorrer do 2T22, foram pagos R$ 132,2 milhões em principal
dos empréstimos, financiamentos e debêntures.
Com relação ao perfil de vencimento, ao final do 2T22, 93,13% da
dívida da Companhia tinha seu vencimento no longo prazo, sendo que
o prazo médio do endividamento é de 4,9 anos. 84,55% da dívida é
contratada em moeda nacional e praticamente toda a parcela
registrada em moeda estrangeira está integralmente “hedgeada” com
instrumentos financeiros para o real.
No 2T22, o custo médio da dívida da Companhia foi de CDI +2,05%
e no 4T21, CDI + 2,19%. A alavancagem da Companhia, considerando os
números proformas, ou seja, consolidando as aquisições nos
resultados dos últimos doze meses é de 1,84x.
Os resultados da Viveo (BOV:VVEO3) referentes suas operações do
segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia
10/08/2022. Confira o Press Release completo!
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Estadão,
Infomoney
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