Azul atualiza o mercado sobre o acordo de Codeshare com a Latan Airlines Brasil
May 24 2021 - 9:54PM
Newspaper
Azul atualiza o mercado sobre o encerramento de seu acordo de
Codeshare com a Latam Airlines Brasil e um possível movimento de
consolidação do setor.
O fato relevante foi feito pela empresa (BOV:AZUL4),
nesta segunda-feira (24).
A companhia acredita que um movimento de consolidação é uma
tendência do setor no pós-pandemia e a Azul está em uma posição
forte para liderar um processo nesse sentido.
A empresa contratou consultores e está estudando ativamente as
oportunidades de consolidação da indústria. “O codeshare com a
Latam foi uma solução estratégica em nossa resposta à pandemia.
Também percebemos que a consolidação da indústria seria
importante para a recuperação pós-pandemia e a Azul parte
fundamental em iniciativas desse tipo.
No final do primeiro trimestre desse ano, contratamos
consultores financeiros e estamos estudando ativamente
oportunidades de consolidação.
Acreditamos que o encerramento do codeshare pela Latam seja uma
reação a esse processo”, diz John Rodgerson, CEO da Azul. “A Azul
está emergindo desta crise em uma posição de liderança em termos de
liquidez, recuperação de malha e vantagens competitivas.
Nossos planos não mudaram e estou confiante de que estamos na
melhor posição para buscar alternativas estratégicas neste
momento”, afirma Rodgerson. A Azul manterá o mercado atualizado
sobre quaisquer novidades.
VISÃO DO MERCADO
Guide Investimentos
Segundo a Guide, o impacto é marginalmente negativo. “Apesar de
ter sido uma decisão unilateral tomada pela Latam, a Azul teve
performance melhor que seus pares no setor, que enfrenta uma grave
crise por conta da intensa diminuição do número de voos, e,
portanto, o fim da parceria não deve ser muito significativo para a
aérea”, avalia o analista Luis Sales.
Itaú BBA
Segundo os analistas Thais Cascello, Gabriel Rezende, Luiz
Capistrano e Mateus Raffaelli, que assinam o relatório, essas
estimativas dependem da recuperação da demanda no futuro.
“Usando uma suposição de sinergia mais otimista de 5% do
combinado das receitas, estimamos valores empresariais adicionais
de R$ 12,5 bilhões”, apontam.
Para o Itaú BBA, a Azul tem uma frota diversificada e de tamanho
certo, o que, por um lado, contribui para que a aérea tenha um
custo por assentos-quilômetro oferecidos (CASK) mais alto do que
seus pares, mas que também tem desempenhado um papel fundamental em
ajudá-la a superar a pandemia e restaurar sua lucratividade.
“Nós acreditamos que esses atributos não apenas ajudarão no
fortalecimento da empresa contra as atuais incertezas, mas
continuarão sendo as principais vantagens competitivas da Azul em
um ambiente normalizado”, aponta.
Prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no primeiro trimestre
A Azul registrou prejuízo líquido de R$ 2,65
bilhões entre janeiro de março deste ano, valor 56,8%
menor do que os R$ 6,13 bilhões (também de prejuízo) apurados no
mesmo intervalo do ano passado.
No trimestre, a companhia aérea transportou 5,25 milhões de
passageiros pagantes, 20,2% menos do que nos três primeiros meses
do ano passado.
A receita operacional
líquida totalizou R$ 1,8 bilhão
no primeiro trimestre, queda de 34,9% em relação ao mesmo período
de 2020, representando uma redução de 34,9% ano contra ano
devida à redução de 23,0% na capacidade e 15,4% no RASK causados
pela pandemia do COVID-19.
AZUL PN (BOV:AZUL4)
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From Jun 2024 to Jul 2024
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